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de facto

A forma de factopode ser[locução] ou [nome masculino].

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de factode facto


locução

De facto, na realidade, por oposição a de jure (ex.: para os legitimistas, D. Maria II era rainha de facto e D. Miguel rei de jure).

etimologiaOrigem etimológica:locução latina que significa "de facto".
factofato
|ct| |ct|
( fac·to

fa·to

)


nome masculino

1. Coisa realizada. = ACTO, FEITO

2. Acontecimento.

3. Sucesso.

4. Assunto (de que se trata).

5. Lance.


ao facto

Com conhecimento (ex.: estar ao facto, pôr ao facto). = INFORMADO

de facto

Com efeito; na verdade. = EFECTIVAMENTE

facto jurídico

[Direito] [Direito]  Acontecimento que pode criar, modificar ou extinguir um direito.

facto transeunte

O que não deixa vestígio presente, como o facto simples, a injúria verbal, etc. (Opõe-se a facto permanente.)

etimologiaOrigem etimológica:latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto.
Ver também resposta à dúvida: secção segundo o novo Acordo Ortográfico.
grafiaGrafia no Brasil:fato.
grafiaGrafia no Brasil:fato.
grafiaGrafia em Portugal:facto.
grafiaGrafia em Portugal:facto.

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Traduzir "de facto" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).